É menino ou menina? Depois da descoberta da gravidez essa é uma das maiores dúvidas dos casais. A ansiedade é grande e quanto mais cedo descobrir, melhor, não é?
Escolher o nome, comprar as roupinhas, decidir a decoração do quarto… São muitos os preparativos!
Para obter essa resposta, temos duas opções: a ultrassonografia e a sexagem fetal. Enquanto o ultrassom alcança boa sensibilidade para determinar o sexo do bebê a partir da 13ª de gestação, a SEXAGEM FETAL tem 99% de sensibilidade a partir da 8ª semana! Massa, não é?
Nesse artigo contamos TUDO sobre esse exame, fique conosco até o final!
O QUE É A SEXAGEM FETAL?
A sexagem fetal é um exame que determina o sexo fetal a partir da análise do sangue da mãe. Isso é possível pois o DNA do bebê circula livremente pelo sangue da gestante. O exame é baseado na identificação da presença do Cromossomo Y no sangue materno.
Vale lembrar que pessoas do sexo feminino possuem cromossomos XX, enquanto pessoas do sexo masculino possuem cromossomos XY. Ou seja, o cromossomo Y é exclusivo do sexo masculino e sua presença no sangue materno indica uma gestação do sexo masculino. Já a ausência desse cromossomo, indica uma gestação do sexo feminino.
COMO É FEITO O EXAME?
A amostra de sangue da gestante é coletada e analisada pela técnica de PCR em tempo real. Essa técnica identifica a presença de marcadores do cromossomo Y; o DYS 14 e o SRY, que juntos garantem a sensibilidade e especificidade do exame. O teste deve ser realizado a partir da 8ª gestação.
É SEGURO?
Esse exame é seguro e não oferece riscos para a mãe, ou para o feto. Como o DNA fetal é eliminado do sangue da gestante após o parto, gestações anteriores não interferem no resultado.
Apresenta um índice de acertos de 99% quando realizado a partir da 8ª gestação. Para o sexo masculino apresenta sensibilidade de 98,5% e especificidade de cerca de 100%. Quando se trata de um bebê do sexo feminino a sensibilidade é de quase 100% e a especificidade é de 98,5%.
Em apenas 5% dos casos o resultado pode ser inconclusivo. Isso pode acontecer por limitações na técnica e interferências na amostra de sangue, como o uso de medicamentos anticoagulantes. Quando isso acontecer, deve ser realizada uma nova coleta após 15 dias.
A quantidade de DNA fetal no sangue da gestante no momento da coleta também pode interferir no resultado, por isso é importante estar atento à idade gestacional.
Além disso, se a mãe recebeu transplante de sangue ou de órgãos de um doador do sexo masculino, o resultado pode apresentar um falso-masculino, por isso deve ser evitado.
E SE FOREM GÊMEOS?
Quando se trata de uma gestação monozigótica (gêmeos univitelinos), o teste consegue detectar o sexo dos dois bebês, pois eles são iguais. Em relação à gestação de gêmeos bivitelinos (duas placentas), se o resultado for sexo masculino significa que pelo menos um dos bebês é menino, e permanece em aberto o sexo do outro bebê. Já se o resultado for sexo feminino (ausência do cromossomo Y) significa que o sexo dos dois bebês é feminino.
Em caso de dúvidas, você pode contar com nossos profissionais.
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