Descubra como o teste de contato pode ajudar a identificar alergias
Se a sua pele está constantemente coçando, vermelha ou irritada e nada parece resolver, talvez seja hora de investigar o que está causando essas reações. A dermatite de contato, uma condição comum, pode ser a responsável por esses sintomas persistentes.
Para entender a origem dessa alergia, o teste de contato pode ser a solução. Neste artigo, vamos explicar como esse exame funciona, quem deve realizá-lo e como ele pode ajudar a encontrar alérgenos que afetam sua pele.
O que é o teste de contato?
É um exame médico utilizado para identificar substâncias que podem estar provocando reações alérgicas em sua pele. Mais de 15.000 substâncias podem causar esse tipo de reação, desde produtos cosméticos até itens do cotidiano como metais, roupas e produtos de limpeza.
O teste é realizado em consultório médico, geralmente por um dermatologista. Durante o procedimento:
- Aplicação dos alérgenos: Pequenas quantidades de alérgenos suspeitos são aplicadas na sua pele, geralmente na região superior das costas. Eles são cobertos com adesivos especiais, que ajudam a manter o contato entre a substância que pode estar causando a alergia e a pele.
- Tempo de aplicação: Os adesivos permanecem na sua pele por 48 horas. Durante esse período, é importante evitar molhar ou removê-los para garantir resultados precisos.
- Leitura do teste: Após 48 horas, os adesivos são retirados. Uma primeira leitura é feita para verificar se há reações imediatas. Porém, as reações alérgicas podem se manifestar até 96 horas após a aplicação, por isso, é fundamental realizar uma segunda leitura do teste.
- Confirmação dos resultados: Em alguns casos, uma terceira consulta pode ser necessária após 7 dias para observar reações mais tardias, especialmente quando o alérgeno é um metal ou um medicamento.
Quem deve fazer o teste de contato?
O teste de contato é recomendado para pessoas que apresentem sintomas como coceira, vermelhidão ou bolhas que não desaparecem e não têm uma causa óbvia. É especialmente indicado para quem:
- Apresenta sintomas recorrentes de dermatite de contato.
- Tem histórico de reações alérgicas em determinadas situações, como ao usar cosméticos ou trabalhar com substâncias químicas.
- Trabalha em áreas com exposição a produtos específicos, como floristas, mecânicos ou dentistas, que podem desenvolver alergias ocupacionais.
Alergia de contato x outras dermatites
É importante entender que a dermatite de contato é distinta de outras condições dermatológicas, como a dermatite atópica (eczema) ou psoríase. A dermatite de contato é causada pela exposição direta a um alérgeno, enquanto a psoríase e a dermatite atópica são doenças crônicas com fatores genéticos e ambientais. O teste de contato ajuda a identificar essa diferença, proporcionando um diagnóstico preciso.
Quando procurar um laboratório?
Se você está sofrendo com reações alérgicas persistentes na pele, o teste de contato pode ser a chave para o diagnóstico correto. Ao suspeitar de uma alergia de contato, procure um dermatologista para discutir a necessidade do exame. Ele pode ser a melhor forma de identificar a causa da sua dermatite e iniciar o tratamento adequado.
Agende seu exame de contato hoje mesmo!
Não deixe que a irritação na sua pele afete sua qualidade de vida. Entre em contato com o nosso laboratório e agende seu teste de contato. Nossos profissionais irão garantir que você tenha o melhor cuidado e diagnóstico para tratar suas alergias de forma eficaz.
Referências Bibliográficas
AMERICAN ACADEMY OF DERMATOLOGY. Patch testing can find what’s causing your rash. American Academy of Dermatology. Disponível em: <https://www.aad.org/public/diseases/eczema/types/contact-dermatitis/patch-testing-rash>. Acesso em: 24 abr. 2025.
MAYO CLINIC. Allergy skin tests. Mayo Clinic. Disponível em: <https://www.mayoclinic.org/tests-procedures/allergy-tests/about/pac-20392895>. Acesso em: 24 abr. 2025.
BELLUCO, Paulo Eduardo Silva; SIFUENTES, Bárbara Garcia; ATAÍDE, Ana Elisa Neves Bastos; et al. Alergia e imunologia: Abordagens clínicas e prevenções. 1. ed. [s.l.]: Editora Científica Digital, 2021. Disponível em: <https://downloads.editoracientifica.com.br/articles/210404192.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2025.